Conheça as etapas dos processos de investimento do fundo sistemático da Daemon.
Dentro dos processos de investimento do fundo quantitativo sistemático Daemon Nous Global, temos os modelos; o backtesting; os testes estatísticos; o forward test; a alocação e a gestão de risco. Neste artigo, explicaremos cada uma das etapas para que você possa entender de forma simplificada como nosso fundo opera.
A primeira etapa dos processos de investimento na Daemon são os Modelos.
O time de estratégias sistemáticas possui um processo de pesquisa contínuo baseado em ideias da academia e da indústria. Essas ideias são apresentadas em um Comitê de Investimentos na forma de um modelo teórico e, se aprovadas, seguem para a primeira etapa de implementação: o protótipo.
Com o protótipo do modelo criado, o time realiza uma série de análises para entender o comportamento individual daquela ideia. Se, ao final desse processo, os resultados do protótipo implementado fizerem sentido, um modelo final é implementado para que a ideia seja testada dentro da carteira.
Após o processo de modelos, passamos para a etapa do Backtesting
Nela, nosso time testa os modelos desenvolvidos na etapa anterior usando dados históricos e avalia como o modelo teria se comportado no passado, se o passado tivesse acontecido exatamente da forma que aconteceu.
Se os resultados de backtesting atenderem aos critérios necessários, pode ser interessante implementar o modelo analisado.
A terceira etapa são os Testes Estatísticos.
O time da Daemon usa ferramentas estatísticas para simular cenários alternativos de mercado e obter intervalos de confiança para as principais métricas de performance da carteira. A ideia é obter mais amostras para avaliar como os modelos teriam se comportado em diferentes situações.
Os resultados dessa etapa ajudam o time a entender se o resultado obtido no “Backtesting” foi acaso ou de fato representa um comportamento robusto do modelo.
Depois, o time parte para os Forward Tests, onde usam ferramentas de paper trading, isto é, simuladores de mercado, para avaliar a performance das estratégias. A ideia é negociar os ativos usando contas demonstrativas, ou seja, sem nenhum fluxo de caixa envolvido, e inferir como a carteira teria performado em um cenário live.
Os resultados dessa etapa nos permitem testar a execução dos modelos no dia-a-dia, além de complementar os resultados baseados em dados históricos obtidos nas etapas anteriores (Backtest e Testes Estatísticos).
A quinta etapa do nosso processo de investimento é a Alocação.
Depois de passarem por diferentes testes, os modelos aprovados pelo comitê de investimentos são implementados nos sistemas de execução que realizam operações de compra e venda de ativos tal que a posição real da carteira seja igualada à posição sugerida pelo modelo.
A alocação dos recursos nos ativos é feita de forma automatizada, sistemática e supervisionada. A carteira é recalibrada seguindo uma frequência pré-estabelecida para manter as posições reais próximas das posições teóricas determinadas pelo modelo.
Durante a última etapa dos processos de investimento, o time realiza a Gestão de Risco.
O risco é controlado em diferentes níveis durante a construção da carteira e, uma vez que a alocação é realizada, a carteira é periodicamente rebalanceada para ajustar o risco. Além disso sempre que um dos limites é atingido, um novo rebalanceamento é realizado tal que o portfólio esteja sempre aderente à política de risco do fundo.
Assim como as demais etapas do nosso processo de investimento, a gestão de risco é feita de forma sistemática e procedural, garantindo a robustez do nosso sistema.
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