Além da experiência no mercado financeiro, a relação com a academia também faz a diferença para integrar o time de investimentos quantitativos.
Com o mercado de investimentos cada vez mais tecnológico, a demanda por profissionais com perfil e formação diferente da tradicional aumentou. O cenário onde gestores desenvolvem modelos matemáticos (algoritmos) para executarem as operações de investimento, demanda um time mais “nerd”.
Antes, os engenheiros e economistas dominavam a Faria Lima – principal corredor financeiro de São Paulo. Hoje, quem “manda no pedaço” são os profissionais que possuem formação em outras Ciências Exatas, como Física, Matemática, ou mesmo Engenharia de Computação. Na Daemon, por exemplo, dentre os 35 profissionais, 12 fazem parte do Time Quant, formado por cientistas, matemáticos, e econometristas.
Gabriel Motta, sócio-diretor da Daemon, conta que o time é composto por vários tipos de profissionais. “Tem gente que está no mercado financeiro há décadas, tem uma turma que veio da academia e outros vieram de outras indústrias”, destaca.
No Brasil, ainda é difícil encontrar profissionais com perfil técnico quantitativo com experiência no mercado financeiro. O diretor explica que procura não apenas perfis com um background matemático, mas pessoas proativas. “Buscamos alguém que quer fazer acontecer. Esse perfil pessoal é tão importante quanto o acadêmico”, finaliza Motta.
Veja também o vídeo “Qual é o perfil do time que trabalha no fundo quantitativo”
Leia também a matéria “Os nerds estão invadindo a praia do mercado financeiro” e o texto “Importância da pesquisa em fundos quant”.